Teoria de Dow

Da Thinkfn

A Teoria de Dow trata-se de uma teoria de análise de mercado, formulada em 1887 por Charles Dow, que se baseia no desempenho do Índice Dow Jones Industrial e do Índice Dow Jones Transportation. A teoria diz que o mercado está numa tendência ascendente se um destes índices avançar acima de um importante máximo, acompanhado ou seguido pelo outro. Quando, por outro lado, ambos os índices mergulham em queda, quebrando importantes mínimos, é considerado como uma confirmação de uma tendência descendente.

Origem da Teoria de Dow

O tão conhecido e actual índice de referência Dow Jones pode transportar-nos ao início da análise técnica e da Teoria de Dow, quando, em 1900, Charles Henry Dow elaborou os primeiros trabalhos estatísticos acerca da existência de ciclos no mercado de capitais.

Em 1879, Charles Dow entrou para a imprensa noticiosa Kiernan News Agency, uma agência direccionada para bancos, corretoras e research, onde conheceu Edward D. Jones, que também acabara de ser admitido naquela agência.

Três anos mais tarde, em 1882, Charles Dow e Edward Jones criaram a firma Dow Jones & Company, na Wall Street. Distribuíam uma newsletter diária, de duas páginas, sobre o mercado de capitais, intitulada “Customer’s Afternoon Letter”, por toda a Wall Street.

Em 1889, Dow era o editor da primeira edição do “Wall Street Journal”, impulsionado pela antiga newsletter acima referida. Publicava vários artigos sobre o mercado de capitais, seguidos com atenção por toda a comunidade financeira e a partir dos quais desenvolveu a Teoria de Dow.

Em 1897, Charles Dow, com 46 anos, co-fundador da Dow Jones & Company, Inc., criou os actualmente conhecidos Dow Jones Industrial Average e Dow Jones Transportation Average. Originalmente, na Teoria de Dow, a tendência desses índices, constituídos por um determinado número de acções de referência, serviam como barómetro para o resto do mercado. A Teoria de Dow foi a mãe da análise técnica, enquanto resultado de inúmeras experiências e observações das cotações históricas. Se, inicialmente, a intenção não era prever os preços das acções, rapidamente, num trabalho subsequente, a teoria foi aproveitada para esse fim, resultando no que conhecemos hoje como análise técnica.

Esta teoria foi depois refinada por William Hamilton e articulada por Robert Rhea, em que a Teoria de Dow deixa apenas de se dirigir para a análise técnica mas passa também a ser considerada como filosofia do mercado.

Pressupostos da Teoria de Dow

Na Teoria de Dow existe um determinado número de pressupostos que têm de ser aceites logo à partida e sem reservas. Sendo:

Manipulação da tendência primária

Na Teoria de Dow, a manipulação da tendência primária (que veremos mais à frente) não é possível. Isto porque falamos de um período longo, em que estão muitos investidores/dinheiro a participar no mercado, pelo que a tentação para manipular tende para o presente. Considera-se que ninguém consegue manipular o mercado por muito tempo e a todo o tempo. Ou seja, não existe possibilidade dos especuladores, especialistas ou outro qualquer participante no mercado poderem manipular os preços indeterminadamente. Já na tendência menor ou diária, que normalmente não ultrapassa o período de uma semana, é feita pelas pequenas oscilações diárias e é o resultado de pequenos desencontros da oferta e da procura dentro da tendência; por vezes, é sujeita a alguma manipulação, ao contrário, como vimos, das tendências primárias ou secundárias, em que a força, o período e o volume envolvidos não permitem tais actos.

As médias descontam tudo

Assumpção de que as médias descontam tudo baseia-se no princípio de que o mercado reflecte a informação disponível. Ou seja, tudo que já é conhecido reflecte-se no mercado através do preço; em que o preço representa a soma total de todas as expectativas, esperanças, humor, medo e ganância de todos os participantes. Os movimentos das taxas de juro, as expectativas de resultados, as projecções de lucros, actos do governo, etc. apenas produzem iniciativa porque tudo o isso já esta descontado no mercado. O inesperado pode acontecer, mas normalmente isso só afecta o curto prazo (a tendência menor e, quanto muito, a tendência secundária), sendo que o longo prazo (tendência primaria) deverá continuar inalterada.

Uma das observações que é utilizada para confirmar esta assumpção é o facto de, muitas vezes, o mercado reagir negativamente a uma boa notícia; que aliás, resulta num velho axioma do mercado que diz “buy on the rumor, sell on the news” (comprar no rumor, vender na notícia). A justificação para isso é que o mercado olha para a frente, sendo que quando as notícias chegam à rua, já estão reflectidas o preço. Isto porque quando o rumor começa a tornar-se conhecido, os compradores começam a entrar no mercado e a levar o preço para cima (ou vendedores a levar o preço para baixo, quando a notícia é má); quando o rumor se materializa na notícia e chega à rua, o preço já foi tão puxado para cima (ou para baixo, caso seja um rumor negativo) que já reflecte perfeitamente as notícias. Um movimento clássico deste tipo de acontecimentos, é a quando o anúncio dos resultados das empresas. Muitas vezes as acções sobem bastante antes do anuncio dos resultados e, quando estes são tornados públicos, a acção cai apesar de os lucros poderem ter excedido as expectativas.

Teoria não perfeita

A Teoria de Dow assume-se como uma teoria não perfeita na medida em que não constitui uma garantia de rentabilidade acima do mercado (“bater o mercado”). Esta teoria deve ser olhada como um conjunto de princípios e orientações para ajudar os investidores nos seus próprios estudos do mercado. A Teoria de Dow proporciona aos investidores utilizarem alguns mecanismos de análise técnica que lhes permite eliminar a emoção (esperanças, medos, ganâncias, etc) e agir mais racionalmente, ainda que errado.

Apesar de termos verificado que na tendência menor ou diária pode ser sujeita a manipulações e distorções inesperadas, a Teoria de Dow pode ter aplicação no curto prazo, traduzindo numa adição de valor ao investidor na medida em que lhe permite, independente do time frame, identificar as varias tendências e registar tais distorções.

O mercado tem três tendências

Na Teoria de Dow, considera-se que o mercado tem três tendências:

  • Primária ou Principal, que se mantém durante um ano ou mais;
  • Secundária ou Intermédia, que se mantém por 3 a 12 semanas e representa as correcções da tendência primaria;
  • Menor ou diária, que normalmente se refere às variações diárias e que não dura mais de 3 semanas, reflecte as pequenas flutuações da tendência secundária.

Na Dow Theory, é considerado tendência ascendente quando esta se mantém enquanto cada sucessivo máxima e cada sucessivo mínimo forem superiores aos antecessores; dito de outra forma, é quando se regista um padrão e máximos e mínimos cada vez mais altos. O inverso é aplicado para uma tendência descendente, em que cada sucessivo máximo e cada sucessivo mínimo é inferior ao antecessor.

A tendência primária ou principal tem três fases

A tendência principal tem três fases que são:

  • Primeira fase, de acumulação, que representa a área onde os investidores mais bem informados e experientes compram, uma vez que as más notícias já forma descontadas pelo mercado.
  • Segunda fase, onde a maioria dos chamados investidores seguidores de têndencia (Trend-followers), identificando a primeira fase, começam a participar.
  • A terceira fase ou fase final, é caracterizada pelo aumento da participação do público onde o volume de participantes aumenta.

As médias devem-se confirmar uma à outra

As médias devem-se confirmar uma à outra é mais uma das assumpções da Teoria de Dow. Significa isto que nenhuma subida ou descida importante se pode verificar, sem ambas as médias dessem o mesmo sinal de tendência.

Nota: Dow referia-se às médias do índice Dow Jones Industrial (índice industrial) e do índice Dow Jones Transportation (índice dos caminhos de ferro).

O volume deve confirmar a tendência

Charles Dow reconhecia a importância do volume, como facto imprescindível na confirmação do sinal gerado pelo gráfico dos preços. O volume deve expandir na direcção da tendência principal. Se a tendência principal é de subida, o volume deve aumentar à medida que os preços sobem. Consequentemente, grandes volumes numa correcção indicam uma mudança de tendência para dar início a uma tendência descendente.

Uma tendência mantém-se válida até inverter

O pressuposto de que uma tendência permanece válida até dar um sinal efectivo de que inverteu a direcção, constitui, ainda hoje, a base de abordagem da tendência. Ou seja, uma tendência em movimento mantém-se em movimento até ao aparecimento da sua inversão; o que muitas vezes é difícil de conseguir detectar rapidamente.

Movimentos do mercado

Charles Dow indentificou, como já vimos acima, três tipo de movimentos de preços nos índices Dow Jones Industrial (índice industrial) e do índice Dow Jones Transportation (Rail - índice dos caminhos de ferro): movimentos primários, secundários e flutuações diárias. Primário ou principal, que se mantém durante um ano ou mais; secundária ou Intermédia, que se mantém por 3 a 12 semanas e representa as correcções da tendência primaria; menor ou diária, que normalmente se refere às variações diárias e que não dura mais de 3 semanas, reflecte as pequenas flutuações da tendência secundária.

Movimento Primário ou Principal

Os movimentos primários ou principais representam o principal e mais extenso movimento subjacente à tendência do mercado e pode durar de um a vários anos. Estes movimentos são normalmente chamados de Bull market ou Bear market. Uma vez que a tendência primária é identificada, continua em efeito até dar um sinal efectivo de que inverteu a direcção.

Muitos investidores preocupam-se em apanhar o preço e o time target, mas a realidade é que ninguém sabe exactamente quando e onde é que a tendência primária termina antes desta efectivamente terminar. O objectivo da Teoria de Dow é o de poder ser utilizada naquilo que nós (já) sabemos e não num palpite casual acerca do que ainda não se sabe. Através de uma série de orientações e princípios, a Dow Theory permite que os investidores identifiquem a tendência primária e invistam em conformidade com a sua direcção. Tentar prever a duração e a extensão da tendência é um exercício fútil, já que a habilidade está em identificar a tendência primária e permanecer nela até que inverta.

Movimento Secundário ou Intermédio

Os movimentos secundários ou intermédios representam o movimento intermédio subjacente à correcção da tendência do mercado (tendência primária) e pode durar de 3 a 12 semanas. Estes movimentos são normalmente reaccionários por natureza, movendo-se contra a tendência primária. Um movimento secundário é considerando uma correcção ao movimento primário; num Bull Market é chamado de pull back e no Bear Market um reaction rally.

O movimento secundário é tido como um momento saudável, necessário para corrigir o excesso de confiança e especulação dos investidores.

Nota: Uma das matérias ainda em discussão é saber se a queda de 1998 foi um Bear Market ou apenas um movimento secundário dentro de um grande Bull Market. Se, por um lado, parece ser um Bear Market, uma vez que a queda foi bastante acentuada e quebrou mínimos anteriores, o facto de ter-se registado apenas por um período de alguns meses torna difícil justificá-lo como tal.

Movimento Menor ou Diário

Os movimentos menores ou diários, normalmente referem-se às variações diárias e que não duram mais de 3 semanas. Estes movimentos reflectem as pequenas flutuações da tendência secundária.

Para a Teoria de Dow, o registo das flutuações diárias é importante quando visto em conjunto (formam o registo da tendência), mas já são considerados como falíveis enquanto vistos individualmente. Isto devido a aleatoriedade dos movimentos do dia-a-dia. O importante, segundo a Teoria de Dow, é reter toda a imagem na cabeça quando se analisa o movimento de preços diários, como se fossem apenas parte de um grande puzzle.

A tendência primária ou principal tem três fases

A tendência de longo prazo, primária, é dividida em três momentos:

  • Um primeiro momento, quando ocorre uma mudança nessa tendência e estamos perante um movimento de acumulação ou distribuição – de acumulação quando acontece após uma tendência descendente (bearish); de distribuição após uma tendência ascendente (bullish). Nesse primeiro momento, os investidores especialmente bem informados, em antecipação ao movimento de longo prazo, acumulam, não deixando que a cotação atinja novos mínimos, com um provável pequeno aumento de preço.
  • Um segundo momento, em que os compradores melhor informados, face à não confirmação de novos mínimos e, por isso, uma inversão de tendência, entram no mercado comprando acções e elevando bastante o seu preço. Nesta altura, é quebrado o range de acumulação e o preço sai disparado em alta. – o inverso acontece num movimento descendente (bearish).
  • Um terceiro momento, com as acções a permitirem um excelente ganho, os restantes participantes desperta, o público sente-se confortável para entrar no mercado que está a subir, convencido de que o preço continuará a subir; compra desenfreadamente e, com elevados aumentos de volume, os acumuladores distribuem as acções que comprar na fase de acumulação, abastecendo esta nova massa de investidores. Só no fim dessa tendência é que o público descobre que pagou caro e tenta liquidar rapidamente a sua posição, entrando em pânico e fazendo o mercado cair. – o inverso acontece num movimento descendente (bearish)

Fase 1 do Bull Market

A primeira fase de um Bull Market é difícil de distinguir a priori do que poderá ser um reaction rally ao Bear Market. O pessimismo, que é excessivo no final do Bear Market, continua a dominar no inicio do Bull Market. Este é um período em que o público em geral vende as suas acções e sai do mercado, as noticias são geralmente negativas e as avaliações normalmente registam mínimos históricos. No entanto, é nesta altura que os investidores especialmente bem informados, o chamado smart money (que não existe), começam acumular em antecipação ao movimento de longo prazo; acumulam não deixando que a cotação atinja novos mínimos e regista-se um pequeno aumento de preço. As acções estão normalmente baratas mas ninguém se interessa em comprar.

Nesta primeira fase, as acções vão construindo um fundo cada vez mais firme.

Fase 2 do Bull Market

A segunda fase de um Bull Market é normalmente a mais longa de todas e é onde se regista o maior aumento do preço das acções. Nesta altura, depois da acumulação dos mais bem informados, é que os compradores mais experientes (normalmente seguidores de tendência), face à não confirmação de novos mínimos, verificam que estão perante uma inversão de tendência, entram no mercado comprando acções e elevando bastante o seu preço. No entanto, no início desta segunda fase, os investidores que venderam as suas acções recentemente, no fim do Bear Market (na altura em que os investidores especialmente bem informados – smart ,oney), e que continuam pessimistas, dizem que este movimento é apenas uma correcção à queda registada no Bear Market e que este contínua, pelo que não é aqui tornam a entrar no mercado.

Fase 3 do Bull Market

A terceira fase de um Bull Market é marcado normalmente por um excesso de confiança e muito especulação que acabe por inflacionar bastantes os preços. Nesta altura as acções a permitirem um excelente ganho para os que acumularam na primeira fase e compraram na segunda. É no início desta terceira fase que os restantes participantes se envolvem bastante no mercado e que o público se sente realmente confortável para comprar um mercado que esta sempre a subir, isto mesmo depois de o mercado já ter registado consideráveis valorizações, pois este últimos investidores a entrarem no mercado estão convencidos de que o preço continuará a subir. Com excesso de confiança, o público em geral compra desenfreadamente e aconselha todos os seus amigos a comprar, pois parece dinheiro fácil de tirar num mercado sempre a subir. Passam-se a registar elevados aumentos de volume e o número de indivíduos a participar no mercado aumenta exponencialmente. É nesta altura que os investidores que compraram nas fases anteriores distribuem as acções por estes novos investidores. Só no fim dessa tendência é que o público descobre que pagou caro e tenta liquidar rapidamente a sua posição, entrando em pânico e fazendo o mercado cair.


Fase 1 do Bear Market

A primeira fase de um Bear Market é tão difícil de distinguir do que poderá ser um pullback do Bull Market, como inicio de Bull Market que vimos acima. So que neste caso, em vez de pessimismo em excesso, verifica-se é um forte optimismo e muita especulação a dominar o mercado. Este é um período em que o público em geral compra bastante acções e em que parece que qualquer pessoa consegue fazer dinheiro facilmente. Ninguém quer sair do mercado e todas as correcções são tidas como novas oportunidades de compras, até que uma dessas correcções, não é uma correcção e marca uma inversão de tendência. Nesta altura as noticias são geralmente muito positivas e as avaliações normalmente registam máximos históricos; é muito normal empresas de referência encherem as capas das revistas com boas notícias e price targets elevados. No entanto, como acontece na primeira fase do Bull Market, é nesta altura que os investidores especialmente bem informados (smart money), começa a negociar, só que neste caso, em vez de acumular com acontece no inicio do Bull Market, começa a distribuir não deixando que a cotação atinja novos máximos, registando uma pequena descida no preço. As acções estão normalmente caras mas todos as querem comprar, dando-se uma exaustão de compradores.

Nesta primeira fase, as acções vão construindo um topo cada vez mais firme.

Fase 2 do Bear Market

A segunda fase de um Bear Market é idêntica à segunda fase de um Bull Market e é também, normalmente, a mais longa de todas, só que neste caso é onde se regista a maior queda do preço das acções ao contrário do que do que acontece no Bull Market. Nesta altura, depois da distribuição dos mais bem informados, é que os investidores mais experientes (normalmente seguidores de tendência), face à não confirmação de novos máximos e perante a ligeira queda de cotações e aumento de volume, verificam que estão perante uma inversão de tendência, entram no mercado vendendo acções e fazendo cair o seu preço para mínimos anteriores. No entanto, no início desta segunda fase, os investidores que compraram as suas acções recentemente e que continuam optimista, consideram que este movimento é apenas uma correcção do movimento de alta e não vendem as suas acções, mantendo-as ou até comprando mais.

Acontece que o mercado, que esta extremamente comprando, atinge uma exaustão de compras e por isso cada vez passa haver menos intervenientes com disponibilidade para comprar, o que deixa de sustentar o mercado, permitindo que esta segunda fase se comece a desenvolver em queda.

Fase 3 do Bear Market

A terceira fase de um Bear Market é marcado normalmente pelo desespero e falta de confiança, a contrastar com o excesso de confiança e especulação regista no fim do Bull Market. Os investidores, que mantiveram as suas acções durante toda a queda da segunda fase e provavelmente até foram comprando nesse período para reduzir custos médios, entram em desespero pois só conseguem ver as suas acções a desvalorizar, nessa altura, com medo de continuarem a perder, liquidam as suas posições e vendem tudo. É nesta altura que os investidores mais bem informados que venderam as suas acções na fase 1 deste Bear Market, tornam a recomprar as suas acções.

Críticas à Teoria de Dow

Apesar da Teoria de Dow ter tido bons desempenhos ao longo dos anos na identificação de tendências principais, é alvo de algumas críticas:

  • A primeira é que os sinais de inversão são dados muito tarde. Geralmente, os sinais de compra só são dados na segunda fase de uma tendência de subida, quando o topo intermédio anterior é penetrado. O inverso para uma tendência de descida.
    • Em média 20 a 25 por cento do movimento é perdido antes do sinal ser dado.
  • A segunda que é feita a esta teoria, é a que uma pessoa não podia comprar ou vender médias, uma vez que a teoria não dizia quais as acções a comprar ou a vender.
    • Esta crítica foi ultrapassada com a introdução dos futuros de índices de acções, permitindo a um investidor “comprar ou vender médias” sem se preocupar com as acções que compõem esse índice.
  • A terceira é que os índices Dow Jones Industrial e Dow Jones Transportation já não reflectem precisamente a economia, não sendo assim um bom indicador. No entanto, a Teoria de Dow pode ser aplicada a qualquer índice ou mesmo às próprias acções individualmente, embora não fosse esse o propósito (que se saiba) do seu criador.

Conclusão

A objectivo da Teoria de Dow é identificar a tendência primária e negociar dentro os maiores movimentos. Permite entender que o mercado se move por influência das emoções (expectativas, esperança, medo e ganância) de extremo para entendermos, de máximos para mínimos e que isso pode ser aproveitado por um investidor atento. Tendo presente estes dois princípios, o investidor pode concentrar-se em identificar e seguir a tendência, que se manterá até inverter independente de tudo o resto.

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