Diferenças entre edições de "Derivado linear"
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Revisão das 14h34min de 3 de dezembro de 2007
Um derivado linear é um derivado que não gera assimetrias entre a posição do comprador e do vendedor, isto é, em que os direitos e deveres de ambos são simétricos. Em contraponto, num derivado não-linear os direitos e deveres das contrapartes são assimétricos. A assimetria deriva da característica das opções, que permite ao comprador optar, ou não, por exercer o seu direito, enquanto o vendedor não tem opção: é obrigado a cumprir o contrato se o comprador o desejar.<ref>((pt)) Ferreira, Domingos (2005). Opções Financeiras: Gestão de Risco, Especulação e Arbitragem. Edições Sílabo, pgs. 31-32. ISBN 972-618-384-7. </ref>
Tipicamente, são lineares quaisquer derivados que não sejam uma opção ou que não tenham uma opção embebida, portanto os contratos a prazo (forwards), os futuros (futures) e os swaps.
Esta distinção resulta do facto de que os derivados lineares têm um retorno que é uma função linear da cotação do instrumento, isto é, que varia proporcionalmente com a evolução da cotação: a cada variação mínima (tick) da cotação, correspondente um montante fixo de retorno, como é o caso nos futuros. Os derivados não-lineares têm um retorno não-linear, isto é, que não varia proporcionalmente com a cotação do instrumento. Um exemplo é o perfil de retorno convexo das opções padrão (vanilla options). À medida que a opção fica cada vez mais in-the-money a taxa de retorno aumenta até se aproximar do retorno linear do futuro. No entanto, à medida que fica cada vez mais out-of-the-money a taxa de retorno decresce até tornar-se zero.<ref>((en)) Financial Pipeline. Derivatives Explained. Consultado a 2007-12-03.</ref>